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Assédio Moral

Toda e qualquer exposição de funcionários a situações humilhantes e constrangedoras, que ocorrem durante o exercício funcional, configura o assédio moral.
Podem caracterizar-se como assédio moral: o rigor excessivo, tarefas inúteis ou degradantes, desqualificação, críticas em público, isolamento, inatividade forçada, ameaças, exploração de fragilidades psíquicas e físicas, limitação ou coibição de qualquer inovação ou iniciativa do trabalhador, obrigação de realizar autocríticas em público, exposição a situações ridículas, divulgação de doenças e problemas pessoais, direta ou publicamente. Para que se configure assédio é necessário que seja procedido por superior hierárquico.
O assédio moral ainda não faz parte do ordenamento jurídico brasileiro, mas, em alguns municípios do país, dentre eles São Paulo, já existem projetos transformados em lei.
No Congresso Nacional, tramita projeto de lei que coloca no Código Civil o assédio moral como ilícito trabalhista passível de indenização e outro projeto que inclui o assédio moral no Código Penal, como crime.

A humilhação no trabalho envolve as esferas vertical e horizontal

A esfera vertical caracteriza-se por relações autoritárias, desumanas e aéticas – nas quais predominam os desmandos, a manipulação do medo, da competitividade, dos programas de qualidade total – associadas à produtividade.
Já na esfera horizontal, o ambiente humilhante está relacionado à pressão para produzir com qualidade e baixo custo.

Problemas enfrentados pela empresa quando ocorre assédio moral

Diversos problemas surgem quando ocorre assédio moral. Dentre eles podemos citar o aumento de turnover, que é a rotatividade de funcionários, com gastos de recrutamento, seleção e treinamento; aumento da acidentabilidade; aumento do absenteísmo; litígios com a justiça trabalhista; degradação do ambiente de trabalho; clima organizacional ruim; menor eficiência e qualidade de trabalho, resultados sofríveis e menor