Direitos Humanos - Rebeliões

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Rebeliões em presídios, são fatores de gravidade, pois, em geral, envolvem reféns, atrocidades, confrontos com a Polícia e fugas. Por isso, há uma preocupação muito grande do Governo com tais eventos, que podem gerar consequências drásticas. Em geral, as rebeliões escapam ao controle dos diretores de presídios e, quando há reféns, é preciso a intermediação de pessoas capacitadas para o gerenciamento de crises, de modo a preservar a vida de inocentes e até dos rebelados. A Secretaria de Administração Penitenciária dispõe de grupos de negociação, compostos por especialistas, que têm o preparo necessário para atuação nesses eventos. Porém, nem sempre as negociações conseguem resolver a situação, por isso a invasão torna-se inevitável, pelos policiais militares, que são acionados como último recurso para solução da crise. A recomendação do Governo é que seja utilizada tropa especializada nesse tipo de evento, por isso, os Batalhões de Choque são acionados, a fim de que seus integrantes participem das negociações e do gerenciamento da crise. Tal atuação da PM tem por objetivo estabelecer a ordem no local, e procura evitar vítimas ou ferimentos. Nem sempre isso é possível, dada a ação violenta dos presidiários. Os crimes cometidos durante rebeliões em presídios, podem ser os seguintes: seqüestros com reféns, homicídios, lesões corporais, motins, facilitações de fuga, resgates de presos, danos ao patrimônio público, evasões mediante violência, torturas, dentre outros. Os estudiosos do assunto enumeram algumas causas que levam os presos à rebelião:
Demora na decisão de benefícios;
Superlotação carcerária;
Deficiência na assistência judiciária;
Violências ou injustiças praticadas dentro dos presídios;
Problemas gerados pelas drogas;
Tentativas de fugas frustradas;
Má qualidade de vida dos presos;
Problemas ligados à corrupção; e
Falta de capacitação do pessoal penitenciário. Desde 1962, a Polícia Militar está envolvida com a

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