Direito

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“Conhece-te a ti mesmo”
Conhecer a si próprio não é algo simples de se fazer, mas desde o inicio da civilização entende-se que é algo essencial para que se possa conhecer o Outro, porém ninguém pode supor que conhece a si mesmo completamente, muito menos o outro.
De acordo com o ponto de vista antropológico, o Eu e o Outro referidos acima não correspondem ao Homem em sua individualidade, mas sim no coletivo. Trata-se da cultura em que os indivíduos estão inseridos.
A dificuldade em conhecer o Outro pode ser explicada por dois fatores. O primeiro deles é que cada ser carrega em si o “ethos” de sua cultura, ou seja, é o modo de ver o mundo com seus próprios valores, ou seja, que faz o individuo enxergar outras culturas através do seu conceito já formado. Essa atitude chama-se etnocentrismo e superar esta ação inconsciente é muito difícil e requer muito preparo, como por exemplo, a autoconscientização que há diferenças entre a sua e as demais culturas.
O segundo ponto de dificuldade é o fato de, mesmo que o etnocentrismo seja superado, estudar outra cultura exige conceitos adequados, ou seja, a formulação de métodos que ligue o sujeito ao seu objeto de pesquisa.
Na Antropologia, o método mais conhecido é o da observação participante. Este modo de pesquisa foi formulado primeiramente por Bronislav Malinowski (1884-1942) e consiste no fato do pesquisador obter seus conhecimentos através da vivencia concreta da cultura estudada.
Outra especificidade da Antropologia é o chamado Método Genealógico. Este consiste perguntar a uma pessoa tudo a respeito de seus parentes, desde os de sangue até os parentes por cerimonia (compadrio). O que vale neste método é saber, de forma indireta, como as pessoas se relacionam umas com as outras dentro da família e como estas famílias se relacionam dentro desta sociedade.
Há também a técnica da História de Vida. Esta metodologia deriva da anterior, porém com algumas dificuldades. O pesquisador faz perguntas diretas ao entrevistado

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