Direito

472 palavras 2 páginas
O Mito da Caverna: Livro VII da ‘República’ de Platão.
Imagina homens que vivem numa espécie de morada subterrânea, em forma de caverna que possui uma entrada que se abre em toda a largura da caverna para a luz: no interior dessa morada eles estão, desde a infância, acorrentados pelas pernas e pelo pescoço, de modo a ficarem imobilizados no mesmo lugar, só vendo o que se passa na sua frente, incapazes, em virtude das cadeias, de virar a cabeça. Quando a luz, elas lhe vem de o fogo aceso numa elevação ao longe, atrás deles. Ora, entre esse fogo e os prisioneiros, imagina um caminho elevado ao longo do qual se ergue um pequeno muro, semelhante ao tabique que os exibidores de fantoches colocam a sua frente e por cima dos quais exibem seus fantoches ao publico.
- estou vendo disse.
-figura agora, ao longo desse pequeno muro e ultrapassando-o, homens que transportam objetos de todos os tipos como estatuetas de homens ou animais de pedra de madeira modelados em todos os tipos de matéria, dentre esses condutores, naturalmente existem aqueles que falam e aqueles que se calam.
-fazes de tudo isso uma estranha descrição, disse, e teus prisioneiros são muitos estranhos.
-é a nos que eles se assemelham, retruquei. Com efeito, podes crer que homens em sua situação tenham anteriormente visto algo de si e dos outros, afora as sombras que o fogo projeta na parede situada a sua frente?
-evidentemente.
-se, por outro lado, houvesse eco na prisão, proveniente da parede que lhes é fronteira, não achas que, cada vez que falassem um daqueles que passam ao longo do pequeno muro, eles poderiam julgar que os sons proviriam das sombras projetadas?
-não, por Zeus, disse ele.
-portanto, prosseguiu os homens que estão nesta condição só poderão ter por verdadeiro as sombras projetadas pelos objetos fabricados.
-é inteiramente necessário.
-considera agora o que naturalmente lhes sobreviria se fossem libertos das cadeias e da ilusão em que se encontram. Se um desses homens fosse

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