direito

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Tradicionalmente, a literatura, sempre viu a internacionalização da banca mais favoravelmente que os reguladores, baseando-se na visão de que abrir o mercado bancario para os participantes estrangeiros resultaria em maiores economias de escala, maior competição, e maior diversificação do risco.
Nas ultimas decadas muitos paises abriram os seus sectores bancarios para a entrada de bancos estrangeiros, com esses objectivos em vista. Isso levou ao surgimento de bancos globais como o Citigroup e HSBC, e a um grande numero de bancos multinacionais com maior foco regional, Unicredit, Standard Chatered, etc...
A abertura a entrada destes bancos, embora mitigue choques financeiros locais através do uso por parte dos bancos multinacionais do seu mercado de capitais internos para fornecer capital e liquides as suas subsidiarias estabilizando assim a concessão de credito localmente, tornaram os paises hospedeiros mais susceptiveis a choques financeiros externos, quando estes ocorrem em paises industrializados domicilio dos bancos parentes.
Como isto ocorre?
Considera-se que as subsidiarias, quer sejam parte de um grupo bancario multinacional ou domestico, tipicamente não operam completamente independententemente da sua parente. No caso de um banco multinacional. Isto tem duas implicações no que concerne a transmissão de choque dentro do banco.
Por um lado, quando um banco multinacional é atingido por uma crise no seu pais de origem(sede), o choque é aliviado pela repatriação de capital das subsidiarias para a parente, ou por realocação de capital de outras subsidiarias do banco menos ecpostas ao choque. Similarmente quando a parente enfrenta problemas de liquidez, a parente pode resolver este problema reduzindo a liquidez alocada a subsidiaria atravez do mercado interno de capitais.
Por outro, quando a parente enfrenta uma situação risco-retorno não vantagiosa no seu pais de origem, a parente tem incentivos para realocar o seu portfolio de activos para paises menos

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