Direito

450 palavras 2 páginas
O Dadaísmo surge em meio à guerra, em 1916, do encontro de um grupo de refugiados (escritores e artistas plásticos) com o intuito de fazer algo significativo que chocasse a burguesia da época.
Este movimento é o reflexo da perspectiva diante das consequências emocionais trazidas pela Primeira Guerra Mundial: o sentimento de revolta, de agressividade, de indignação, de instabilidade.
O Dadaísmo é considerado a radicalização das três vanguardas europeias anteriores: o Futurismo, o Expressionismo e o Cubismo. Os artistas desse período eram contra o capitalismo burguês e a guerra promovida com motivação capitalista. A intenção desta vanguarda é destruir os valores burgueses e a arte tradicional.
O movimento promovia o "terrorismo cultural", pois negava todas as tradições sociais e artísticas. Tinha como base o niilismo (descrença absoluta), o ilogismo (ausência de lógica ou de regras) e o slogan "a destruição também é criação". Na arte, havia grande admiração pela arte abstrata e cultuava a realidade mágica da infância: "Mona Lisa com bigodes, de Marcel Duchamp".
A literatura tem como características: a agressividade verbalizada, a desordem das palavras, a incoerência, a banalização da rima, da lógica, do raciocínio. Faz uso do nonsense, ou seja, da falta de sentido da linguagem, as palavras são dispostas conforme surgem no pensamento, a fim de ridicularizar o tradicionalismo. O acaso substituiu a inspiração e a brincadeira tomou o lugar da seriedade. Invenção de palavras com base na sonoridade.
No Brasil, o Dadaísmo se manifestou em várias obras dos modernistas. O grande projeto dos modernistas era escrever brasileiro, criando uma língua nacional livre. Manuel Bandeira, grande poeta modernista utiliza um procedimento dadaísta comum na época (a galhofa) e fez, no poema a seguir, uma paródia modernista de um poema do romântico Joaquim Manuel de Macedo (A Moreninha).

Curiosidades
Um dos principais autores e também fundador do Dadaísmo é

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