Direito

Enquanto sujeito particular de direito, acredito que família é constituída por um pai, uma mãe e sua prole, porém como estudante de Direito e futura aplicadora dele, acredito no direito inerente à dignidade da pessoa humana, que possibilita a liberdade de escolha tanto de sexualidade, forma de se vestir, etc., por se tratar o Brasil de um Estado democrático de direito, em tese.
Acredito também que liberdade está num polo oposto à libertinagem. O que não pode acontecer é a confusão desses conceitos. Da mesma forma que um casal hetero não deve ficar se beijando em público (ou na frente de crianças), um casal homo também não. Não se trata de preconceito e sim de que crianças devem ser crianças e ter o seu processo de amadurecimento respeitado. Devem, os pais, ensinar o respeito ao semelhante, seja qual for a “diferença” do outro. No texto cita que o afastamento entre a Igreja e o Estado ajudou a evolução do conceito de família e concordo plenamente. As pessoas tem o direito de escolher como serão felizes, desde que sua escolha não afete a vida de ninguém.
Contudo, creio que o mais importante é a família, pois está na base de qualquer sistema que dá certo. Uma criança criada no seio de uma família estruturada, com amor, carinho, atenção e respeito, tem uma exorbitante chance de ser uma pessoa de bem.
O papel do Direito é garantir a liberdade de escolha e de opinião, seja ela qual for, sendo respeitados os direitos de cada cidadão e é por isso que devemos lutar. Isonomia não é somente igualdade entre todos os cidadãos, é tratar os iguais, igualmente e os desiguais, desigualmente, na medida da sua desigualdade.