Direito
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
DEPARTAMENTO DE DIREITO
TEORIA POLÍTICA
FICHA-RESUMO
OBRA: A TEORIA DAS FORMAS DE GOVERNO (BOBBIO, NORBERTO)
CAPÍTULO IV - POLÍBIO
ALUNO: ANDERSON LUIZ ARANTES
PROFESSOR: ROGÉRIO PORTANOVA
FLORIANÓPOLIS
23-04-2012
CAPÍTULO IV
Políbio (203-120 a.C.): Políbio, ao contrário de Platão e Aristóteles que eram grandes filósofos, foi um grande historiador. Nasceu na Grécia, porém viveu grande tempo em Roma, pela qual se deteve em narrar, na obra História, suas idéias sobre a constituição por ela adotada, especificamente no Livro VI. Políbio acredita que a constituição de um povo é a responsável pela prosperidade ou pelo fatídico fracasso da nação. Para sustentar sua consideração, antes de tudo, estabelece alguns fundamentos teóricos. À sua teoria, é aplicada a condição existente de seis formas de governo, sendo que delas três são boas e três são más; essas formas de governo sucedem-se de maneira repetida no tempo caracterizando ciclos; e, ainda, além dessas seis, há uma sétima, a melhor de todas, formada pelas três formas boas. Este último fundamento teórico de Políbio é exemplificado pela constituição romana. Em uma análise sobre suas teorias percebe-se que a primeira delas é tida com tradicionalista, a segunda, a teoria dos ciclos na qual o desenvolvimento histórico organizacional é dado pela sucessão preestabelecida das diversas formas de governo e, por fim, como Platão já havia titulado, a teoria literal de governo misto teoria que estigmatiza Políbio. Aristóteles teceu preceitos sobre este tipo de fusão, embora de modo espúrio, ilegítimo. A classificação, segundo Políbio, das três formas boas de governo estabelece a seguinte ordem: reino; aristocracia e democracia. Destaca-se, nesta classificação, a democracia como uma forma boa o que contradiz Platão e Aristóteles que a atribui como