Direito

1424 palavras 6 páginas
Gargântua é o primeiro volume da história dos gigantes Gargântua e Pantagruel, do francês François Rabelais. Apesar de ser o primeiro na ordem cronológica, foi o segundo a ser escrito. O livro trata da história do gigante Gargântua, pai de Pantagruel, rei dos dipsodos.
Os livros ficaram famosos na França, mas foram proibidos pela Sorbonne por seu conteúdo obsceno. Em virtude da censura, Rabelais escreveu ambos os livros sob o pseudônimo Alcofrybas Nasier, um anagrama de seu próprio nome. De todo modo, Gargântua, assim como Pantagruel, acabou condenado pela universidade francesa, sendo incluído entre os livros obscenos e censurados. Em 1564, o Index librorum prohibitorum, promulgado pelo Papa, classificou as obras de Rabelais como heréticas.
Após o sucesso de Pantagruel, Rabelais quis reescribir a sua maneira a história de Gargantúa. Escreve a Erasmo e, animado pelo sucesso, publica Gargantúa em 1534. Produziu uma narração melhorada da vida e as obras do pai de Pantagruel em Gargantúa. Descarta as fontes populares tradicionais iniciais e reeditou um Gargantúa literariamente mais acabado e netamente mais henchido de humanismo que a primeira obra.
Este volume inclui uma das mais destacadas parábolas na filosofia ocidental, a da Abadia de Thelema, que pode se considerar uma crítica às práticas docentes da época, ou um telefonema à livre escolarización, ou todo o tipo de noções sobre a natureza humana. A "Abadia de Thelema" era uma espécie de comunidade ideal, contraposta à corrupção existente nos âmbitos monásticos de seu tempo. O lema desta comunidade utópica era precisamente: "Faz tua vontade". Quase com toda a probabilidade, Rabelais utilizava esta imagem para criticar acidamente ao monacato, pois aparte desta cita não se conhece nenhuma tentativa por sua vez de preparar ou fundar uma comunidade semelhante.
Esta história de Thelema tem sido utilizada em defesa de ideias posteriores. Mencionou-se como exemplo da existência de crias anarquistas ao longo de toda

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