direito e justiça

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A importância da psicologia em um tribunal A psicologia estabelece relação direta e claramente perceptível no exercício do direito, em muito casos se não em todos os seus momentos e isso se comprova quando se analisa casos como o de José, que esteve visto como louco por razões de natureza puramente preconceituosas em virtude de sua deficiência. Um surdo-mudo sendo acusado de tentativa de homicídios porém responde pelo delito como uma pessoa mentalmente incapaz. Primeiramente José era definido como um mentecapto agitado e violento por não viabilizarem meios de comunicação efetiva entre ele e os que o acompanhavam no processo investigativo. Simplesmente anteciparam-se concluindo que ele seria um transtornado, o que é inaceitável pois antes que se responda por um individuo é preciso dar a este a chance de falar por si só, ainda que haja dificuldade para estabelecer esta comunicação. Esse é um caso em que a lei foi surda e priorizando os princípios e valores da justiça a lei nunca deve ser surda nem se fazer lesada por nenhuma deficiência. José precisava apenas ter a chance de ser ouvido, uma vez que ele era inteiramente capaz disso. Esse espaço tinha de ser aberto, considerando que isso é o mínimo concedido pelos direitos fundamentais de todo cidadão que, mesmo infringindo a lei, essa ainda deve faze-lo responsabilizar-se como cidadão normal com direito a defesa e expressão. Constata-se a inerente relação dessas duas ciências que são a psicologia e o direito e compreende-se em casos como este que ambas se encontram numa mesma esfera e seu conhecimento é uma forma também de conhecer o ser humano, o que é sempre um desafio instigante e enriquecedor.

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