Direito viking

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Direito viking

Os vikings, ascendentes dos povos escandinavos, eram caracterizados como um povo de caráter bélico e aguerrido. Após terem descoberto a Groelândia, atingiram a Europa Continental e lá firmaram varias colônias. Conhecidos em diversas aldeias como “normandos”, povos vindo do norte, os vikings tinham fama de bárbaros cobiçosos pelo derramamento de sangue.
A estrutura dos direitos nórdicos se baseia no costume. São sociedades cujas regras jurídicas se encontram em estreito vinculo com o sagrado.
Morrer em batalha era algo absolutamente natural para um viking. A coragem era uma característica de suma importância em um homem, indispensável em sua formação de caráter. Habituados ao combate, os povos da Escandinávia concediam a um líder de sua tribo maiores privilégios, este ficava responsável então por comandar os guerreiros em vitória.
Os vikings acreditavam que seus mais destemidos guerreiros seriam recebidos após a morte em nuvens pelas valquírias, amazonas, como uma forma de compensação pelos seus feitos em campos de batalhas. Pode-se perceber que a mitologia nórdica aliada ao costume estimulava a valentia no combate.
Nas sociedades nórdicas, o homicida precisava assumir a autoria dessa transgressão publicamente, e se não o fizesse seria sentenciado à morte, pois era considerada uma atitude vergonhosa não assumir sua culpa.
O homicida precisava declarar a primeira pessoa que passasse onde estava o corpo da vitima, e logo após procurar a família do falecido e informar o ocorrido, esta então estipularia o valor da perda. Senão houvesse acordo o caso seria levado a uma espécie de conselho, onde a punição escolhida para o criminoso poderia ser muito severa.
Alguns crimes eram considerados tão graves que poderiam conduzir à morte, como por exemplo, a prática de adultério, bruxaria, roubo e, como já foi dito, aquele homicídio em que não se assume a autoria.
Entre quase todos os povos de origem germânica, os duelos eram aceitos como forma de solução

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