Direito Natural

364 palavras 2 páginas
O livro Antígona nos faz refletir sobre o amor fraternal, de como uma pessoa para honrar seu próximo, no caso seu irmão, coloca a sua vida em risco. Um dos assuntos mais debatidos sobre Antígona é o estudo do Direito Natural e Direito Positivo, ou seja, em uma das passagens do livro, no qual, Antígona tentando convencer o rei de Tebas a enterrar seu irmão, o monarca pergunta se ela desobedeceria a suas leis, e ela responde "Sim, porque não foi Júpiter que a promulgou; e a Justiça, a deusa que habita com as divindades subterrâneas jamais estabeleceu tal decreto entre os humanos; nem eu creio que teu edito tenha força bastante para conferir a um mortal o poder de infringir as leis divinas, que nunca foram escritas, mas são irrevogáveis; não existem a partir de ontem, ou de hoje; são eternas, sim! E ninguém sabe desde quando vigoram! Tais decretos, eu, que não temo o poder de homem algum, posso violar sem que por isso me venham punir os deuses!”.
Com isso percebemos que conforme mencionado na passagem acima, Antígona colocou em vista que o Direito de Deus, ou seja, o Direito Natural seria mais importante que a leis dos homens, no caso o Direito Positivo, da qual, essa não teria forças diante do o poder das leis divinas, nunca escritas, mas irrevogáveis. A passagem acima mostra claramente, que em uma sociedade onde a mulher não tinha voz, ir contra as leis postas pelo rei poderia ser tornar um final trágico, como de fato se tornou. De acordo com Aristóteles o Direito deveria ser o mesmo em qualquer lugar e o mesmo aconselhava que poderia ser “retoricamente vantajoso recorrer a este tipo de lei, em especial quando a lei "particular" da cidade fosse contrária ao argumento a ser defendido, e não que tal lei de fato existisse.” Mesmo com esses fatos, o Direito Natural para os gregos iam contra o convencionalismo, ou seja, contra as doutrinas, os princípios, sendo esse fato um dos motivos pelo qual Antígona acabou sendo morta por desrespeitar uma lei posta pelo rei de

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