Direito financeiro: analise "o preço do amanhã"

Comentários sobre o filme “o preço do amanhã”.

O filme “o preço do amanhã” se passa no futuro, em uma realidade alternativa. O progresso da ciência interrompeu o envelhecimento aos 25 anos de idade, mas quando isso acontece o ser humano só possui mais um ano de vida.
Nesse mundo o tempo passa a ser “dinheiro”. O que se ganha e o que se perde, é o tempo. Assim, quanto mais tempo uma pessoa acumula, mais viverá e vice-versa. Cada um possui um relógio que marca a quantidade de tempo que se tem. Se o cronômetro de tempo chega a zero, a vida da pessoa se esvai.
O personagem principal é membro da classe operária, vive na área mais pobre do país, trabalha em troco de um pouco mais de tempo. Os miseráveis vivem em dificuldade de obter tempo, se endividam por “empréstimos de tempo” e convivem diariamente com a inflação, cada dia que passa viver custa mais tempo. Nessa área também somos apresentados aos "ladrões de tempo", que roubam o pouco tempo que essa classe possui.
Bem afastados dos humildes, vivem os ricos. Esses são quase imortais, vez que possuem grande quantidade de tempo em seus cofres e em seus cronômetros. Tais pessoas jamais souberam o que é viver com menos de 24 de horas de tempo nos relógios, ou como é dormir com medo de não acordar para um mais um dia.
O poder Estatal, aqui é representado pelos “guardiões de tempo”. Estes devem, acima de tudo, proteger o sistema financeiro de qualquer iminência. Tais guardiões assumem também a incumbência de julgar seus próprios acusados, condenando-os ao seu bel-prazer. Não se inquietam com a desigualdade das classes, pelo contrário, a defendem, para que haja o equilíbrio do sistema. Tampouco buscam combater os ladrões de tempos, pois estes criminosos roubam de sua própria gente, não apresentando ameaças para seus ideais.
O filme em comento se mostra bastante parecido com a nossa era. As pessoas trabalham mais, tendo cada vez menos tempo para seu lazer em troca de dinheiro para alcançar suas necessidades de