Direito Civil

Blocos Econômicos e a união dos Estados Soberanos

No processo de globalização, os países começaram a perceber que as negociações comerciais se tornariam mais eficientes se houvesse uma aproximação setorial de suas economias. Dessa forma, iniciou-se a formação de grupos de países, no princípio, regionais (devido à proximidade de suas fronteiras), originando-se, assim, os atuais blocos econômicos mundiais. Hoje os países que se unem têm características e metas semelhantes, como por exemplo, o crescimento de suas economias. A grande tendência atual da globalização da economia reflete-se, principalmente, numa tentativa de liberalização de barreiras alfandegárias e fiscais ao comércio internacional. Essa união visa o aumento do poder de decisão e assertividade frente a negociações e o fortalecimento e auto-sustento de seus países membros. Os países componentes dos blocos se organizam com a finalidade de negociação conjunta na comercialização de determinados produtos, obtendo assim um maior poder de negociação (tendo em vista que o poder econômico exercido pelos países aliados que compõem o bloco é muito maior do que o poder exercido por apenas um dos países isoladamente). Dentro do bloco, os países tendem a exportar os produtos de sua especialidade e importar os que não são produzidos. Então apenas o país (ou os países) que são mais competitivos neste ramo de produto sobreviverão dentro do bloco para que represente o mesmo em exportações para outros blocos (tome como exemplo o caso de países produtores de azeite de oliva na Comunidade Européia). Os blocos não são unidades fechadas e interagem entre si mantendo relações comerciais interblocos, como no acordo comercial entre Mercosul e União Européia. Há cinco fases de integração econômica entre países:
a.zona de livre comércio: as barreiras ao comércio de bens entre países membros são eliminadas, mas estes mantêm autonomia na administração de sua