Dinâmica de Predação

Escola de Engenharia de Piracicaba
Engenharia Ambiental

Livro: Economia da Natureza
Capítulo 18 – Dinâmica de Predação

Ecossistema de Populações
Profa.: Brigida Pimentel Villar de Queiroz

Novembro/2013
Piracicaba – São Paulo
Introdução

No capítulo 18 “A Dinâmica da Predação” do livro A Economia da Natureza, Robert E. Ricklefs aborda como diferentes fatores influenciam a dinâmica entre predadores e presas, e como isso afeta o tamanho e a estabilidade de suas populações, descrevendo experimentos e observações feitas por diferentes estudiosos para tentar responder, pelo menos, duas questões: O predador é capaz de diminuir o tamanho da população de presas além do limite dos recursos dela? A dinâmica das interações predador-presa faz com que essas populações oscilem?

Desenvolvimento

Através de um experimento feito com morangos na Califórnia, foi possível observar que os consumidores podem limitar as populações-recurso (presa). Colocando dois grupos de morangueiros, um com o predador e a presa e o outro sem o predador. Foi constatado que o grupo em que a população de presas foi mantida baixa era onde havia predadores e no outro grupo a infestação de presa atingiu níveis danosos.

Além disso, as populações de predadores e presas frequentemente aumentam e diminuem em ciclos regulares, e essa oscilação pode ser resultado da forma pela qual as populações de predador e presa interagem umas com as outras, ou seja, de forma sincronizada. Assim os predadores comem as presas e reduzem os seus números, como consequência, os predadores passam fome e seus números também caem e com menos predador, as presas podem voltar a se reproduzir e aumentar a população. Com isso, o número de predadores aumenta começando novamente o ciclo, que é chamado de trajetória populacional onde a população de presas aumenta e diminue exatamente à frente da população de predador, tendendo sempre a um