dificuldades de aprendizagem
Data: 15/06/2011
A presente obra divide-se em 15 capítulos e fala sobre a juventude na Ditadura Militar. A obra relata um período da história da humanidade onde grandes transformações ocorreram no mundo, sintonizando com acontecimentos que mudaram as perspectivas das pessoas, em uma época médico, engenheiro ou funcionário do banco do Brasil. Foi ai então que ocorreram mudanças na política, na economia, nos costumes e na cultura, onde a globalização se torna o destino do planeta e passa a influenciar na postura da juventude.
O autor Paulo Sérgio do Carmo é professor universitário, formado em sociologia e mestre em filosofia. Publicou as seguintes obras: A ideologia do trabalho: história e ética do trabalho no Brasil e o Trabalho na economia global, e Merleau-Ponty. Na década de 50 o país respirava cultura, houve a euforia do desenvolvimento. O rádio abria portas e mobilizava desejos. Eram promovidos concursos de Miss universos e Rainha do Rádio, enquanto a novela da época provocava lágrimas. O movimento comunista atuava de forma clandestina, mas mesmo assim as greves e protestos eram atribuídos ao movimento. As diferenças entre classes sociais pareciam menores e passava-se a idéia de que os pobres eram mais felizes. A cocaína e a maconha eram conhecidas por poucos, mas já estavam presentes na cidade e no morro, sendo consumida apenas por pessoas restritas e alguns jovens de classe média em período de provas e no carnaval. Quase não exista violência e dava para caminhar nas ruas tranquilamente a qualquer hora. Mas mesmo em meio a essa tranqüilidade surge o primeiro esquadrão, o qual tinha por objetivo eliminar os marginais.
É interessante lembrar que era uma parte da juventude da classe média que estava envolvida com as confusões na cidade.
Naqueles tempos havia distinções de papéis entre homens e mulheres. O homem era considerado o “chefe da casa”, enquanto o papel da mulher era o de cuidar da casa e dos filhos. Desde cedo