Diferenças ebtre ipv6 e ipv4

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O motivo para criação dessa versão?
Segundo a Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN, 2005), com a inovação e o crescimento contínuo da Internet, trazem-se novos desafios para manter sua estabilidade. Na concepção do protocolo IP, a aproximadamente duas décadas, não foram previstas necessidades emergentes da sociedade e da sua relação com os sistemas de comunicação atuais, em particular com a Internet. Devido a tal, há características que necessitam de alterações.
Essas características necessárias são espaço de endereçamento, autoconfiguração e mobilidade, segurança na camada da rede, qualidade de serviço, suporte de aplicações no tempo real.
O principal motivo para a implantação do IPv6 na Internet é a necessidade de mais endereços, porque os endereços livres IPv4 acabaram.

Comparativo com a versão 4

O cabeçalho do IPv6 tem menos informação que o cabeçalho do IPv4. Por exemplo, o checksum será removido do cabeçalho, uma vez que nesta versão considera-se que o controle de erros das camadas inferiores é confiável.
No IPv6, o responsável pela fragmentação é o host que envia o datagrama, e não os roteadores intermediários como no caso do IPv4. Os roteadores intermediários descartam os datagramas maiores que o MTU (Maximum Transmission Unit) da rede - MTU máximo suportado pelas diferentes redes entre a origem e o destino. Para isso o host envia pacotes ICMP (Internet Control Message Protocol) de vários tamanhos. Quando um pacote chega ao host destino, todos os dados a serem transmitidos são fragmentados no tamanho deste pacote que alcançou o destino.
O processo de descoberta do MTU tem que ser dinâmico, porque o percurso pode ser alterado durante a transmissão dos datagramas.
No IPv6, um prefixo não fragmentável do datagrama original é copiado para cada fragmento. A informação de fragmentação é guardada num cabeçalho de extensão separado. Cada fragmento é iniciado por uma componente não fragmentável seguida de um cabeçalho do

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