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POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE NO BRASIL (1980-2000) A história nos mostra que, as políticas da área de educação profissional em saúde, se desenvolveram sob a referência da integração da formação dos trabalhadores com a realidade dos serviços. O objetivo principal desse desenvolvimento foi a transformação de práticas na perspectiva da atenção integral à saúde.
O princípio da integração ensino-serviço está na implantação do Projeto Larga Escala (1980), sendo reafirmado pelo Profae, quanto a adoção da pedagogia das competências (1990), orientando os projetos curriculares da formação técnica em saúde.
As instituições que, tem a finalidade de melhorar a educação profissional da área da saúde e promover uma qualificação técnica, tiveram em seu surgimento um marco importante na história da formação desses trabalhadores.
O Ministério da Educação reconhece a formação técnica de enfermagem somente em 1966. Nessa época, mesmo com a emergência de se ter um novo patamar de escolaridade desses trabalhadores da área da saúde, o trabalho era baseado numa rígida divisão de trabalho tipicamente taylorista-fordista. Mesmo diante de cursos técnicos, a formação se dava predominantemente como treinamento em serviços.
A principal marca ainda existente das ETSUS é uma forte vinculação com os serviços que estruturam o seu principio - a integração ensino/serviço - mas que também bloqueia sua consolidação como instituição educacional.
O Programa de Preparação Estratégica de Pessoal de Saúde do Ministério da Saúde é o marco principal da política de educação profissional. Foi com esse programa que se iniciou o debate sobre a importância da formação profissional dos trabalhadores técnicos em saúde, superando o treinamento para a execução de tarefas.
O projeto de Formação em Larga escala tem a sua ênfase em menos divisão técnica do trabalho e mais nas discussões sobre estratégias pedagógicas de formação. Ele se originou na VIII Conferência Nacional de Saúde e à de

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