Nascida em Nova York, 1923 numa rica família de judeus, a fotografa e escritora americana Diane Arbus ficou conhecida por suas fotografias p&b quadradas de “pessoas anormais (anões, gigantes, nudistas, transexuais, performistas circenses) ou de pessoas cujas normalidades parecem feias ou surreais”. A fotógrafa sofria com as pressões exigidas pela sua posição social. Aos 18 anos, Diane e seu marido, Allan, ambos interessados em fotografia, visitaram a galeria de Alfred Stieglitz onde aprenderam mais sobre grandes fotígrafos, e tempos depois, o pai de Diane, dono de uma famosa loja de departamento na Quinta Avenida da cidade de Nova York, contratou os dois como fotógrafos para as campanhas publicitárias de sua loja. Allan foi fotografo para o Exército Americano. Em 1946, após a guerra, o casal Arbus abriram um negócio de fotografia comercial chamado “Diane & Allan Arbus”, com Diane como diretora de arte e Allan como fotógrafo. Eles contribuíram para diversas famosas revistas americanas como Seventeen, Vogue e Harper’s Bazaar, apesar de afirmarem que eles odiavam o mundo da moda. O universo fashion colocava Diane em posição de negação. Não havia mistérios nas imagens produzidas para o mercado publicitário da moda. Apesar de centenas de páginas editoriais publicadas com seus trabalhos, as fotografias dos Arbus era descrita como medíocre. Em 1956, Diane deixou a fotografia comercial, e foi exatamente ao rejeitar este universo que ela descobriu a sua marca. Esta escolha a levou a viver uma vida nada convencional. Rompeu com os padrões sociais impostos pela família e pelo trabalho como assistente fotográfica do marido. Diane se interessava pelo submundo, pelo incomum, e a imersão nesse universo tão diferente foi a maneira encontrada para entender a sua própria personalidade. Apesar de ter estudado fotografia com Berenice bbott antes, foram seus estudos com Lisette Model em 1956 que marcou os mais conhecidos métodos e estilos de Diane. Esses estudos com Model