Diagnóstico social

RICHMOND, Mary Ellen. Diagnóstico Social. Tradução Dr. José Alberto de Faria. Lisboa. Instituto Superior de Higiene Dr.Ricardo Jorge, 1950. (p. 27,28,29,30 e 31)
CAPÍTULO III
DEFINIÇÕES QUE INTERESSAM À INVESTIGAÇÃO
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5436870616585A primeira conversa a ter com um necessitado, os primeiros contatos com ele ou com quem vive as indagações junto dos vizinhos que podem dar informações seguras ou colaborar, o exame de documentos que tenham importância para a investigação, a relacionação final dos elementos dispersos, todos estes processos usados pelo serviço social dos casos individuais são passos com os quais esperamos alcançar um resultado útil. Conduzem-nos por meio dum diagnóstico social à elaboração dum plano de tratamento e sobre a correlação entre diagnóstico e o tratamento nunca é demais insistir. Antes de voltarmos a tratar dessa correlação na prática social do serviço social, julgamos vantajoso, mesmo correndo o risco de nos repelirmos, prepararmos acesso à sua mais concreta materialização, estabelecendo umas definições formais.
I – CERTOS TERMOS USADOS FREQUENTEMENTE
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54376381752600557584613064464
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55753008274053
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5437623130644654376237641865437623199071º - Diagnóstico – O uso da palavra diagnóstico não se aplica apenas em medicina: em zoologia e botânica, por exemplo, significa uma definição, breve, precisa e oportuna. Como diagnóstico social ela exprime que se procura obter um conhecimento tanto quanto possível exato da situação social e personalidade dum certo necessitado. A investigação ou colheita dos dados reais é o primeiro tempo do trabalho, seguindo-se-lhe o exame crítico, a comparação e esclarecimento da dificuldade social. Na prática comum, as trabalhadoras sociais dos casos individuais chamam – inquérito – a todas estas operações, mas como habitualmente cometem a falta de se preocuparem muito mais com a colheita dos dados do que com a sua interpretação e comparação, há