Diagnóstico Político

1. Diagnóstico político
Assim como em países como os Estados Unidos, uma das características da política brasileira atual é a sua bipolaridade. Enquanto os norte-americanos se dividem ideologicamente entre democratas (centro-esquerda) e republicanos (centro-direita), a divisão existente em nosso país se dá entre situação e oposição independente de seus valores e objetivos, isso porque os partidos fazem coligações e se agrupam mesmo sem ter semelhanças políticas.
Uma das consequências da situação da política do Brasil é a criação de longos períodos de poder por um mesmo partido criando “eras políticas”. De 1995 à 2003, o presidente Fernando Henrique Cardoso representou o PSDB na liderança do país enquanto de 2003 até hoje o PT tem o controle sendo que de 2003 à 2011 o presidente do país foi Luiz Inácio Lula da Silva e desde então, Dilma Rousseff é a atual chefe de estado brasileiro.
2. Problema de comunicação
As “eras políticas” junto da bipolaridade do poder resultam em campanhas eleitorais focadas em exaltar os erros das gestões políticas dos adversários e não necessariamente nas propostas que são apresentadas no plano político de cada candidato.
Esses dois fatos quando juntos fazem com que o eleitor perca cada vez mais seu interesse em política, resultando em votos cada vez menos conscientes causando gestões piores à cada eleição. Esse sistema causa um “efeito bola de neve” deixando as pessoas cada vez menos esperançosas em uma melhora política e menos interessadas ainda em pesquisar sobre os candidatos.
3. Público-alvo
O público-alvo da campanha são homens e mulheres de 18 aos 70 anos que sejam alfabetizados. Essa faixa da sociedade brasileira é a que possui a obrigatoriedade do voto porém a campanha também se adequa à faixa de 16 aos 18 anos e os maiores de 70, faixa onde o voto é optativo. Essa decisão se dá pelo fato que o problema de comunicação é algo que independe da idade fazendo necessária a conscientização de todos os extratos da sociedade