DIAGNOSTICO DE LEISHMANIOSE VISCERAL

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Diagnóstico laboratorial de leishmaniose visceral

Diagnóstico parasitológico Os pacientes com leishmaniose visceral podem ser submetidos a uma punção de medula óssea (esternal ou de crista ilíaca) e a análise do material mostra parasitas dentro dos macrófagos em cerca de 95% dos casos. Nos casos negativos costuma-se repetir a punção mais uma ou duas vezes e é comum que os resultados sejam sempre negativos. Nestes casos, deve ser feita cultura do material em meio bifásico para visualização do parasita. Ambos os métodos só dão resultados após 1 a 2 meses e têm pouco valor para o clínico.
Poucos dias após iniciada a terapia específica o mielograma volta a ser negativo, podendo permanecer positivo por até seis meses.

Diagnóstico sorológico Na leishmaniose há produção de grandes quantidades de anticorpos contra o parasita, o que torna a sorologia da leishmaniose visceral relativamente simples e bem sucedida.
O teste mais empregado no Brasil é a imunofluorescência, mas novos testes sorodiagnósticos têm sido empregados com sucesso para a leishmaniose visceral. O teste de aglutinação direta permite um diagnóstico bastante preciso, com elevada sensibilidade e sem reações cruzadas. Apesar do enorme auxílio que a sorologia presta ao diagnóstico da Leishmaniose e de ter seu uso preconizado pela OMS, seu emprego ainda é bastante restrito no país.

Hemograma A infecção dos macrófagos leva a uma destruição destas células e a um conseqüente desvio da hematopoiese para a produção de mais macrófagos. Com isto há uma redução progressiva do número de plaquetas e uma anemia facilmente evidenciada nos exames laboratoriais de rotina.
Não há aumento de eosinófilos. Assim, quando o laboratorista observa anemia e pancitopenia, na ausência de eosinofilia, deve advertir ao médico sobre a possibilidade de leishmaniose visceral. Com frequência pode-se observar uma inversão do padrão albumina/globulina, provocada pelo aumento da concentração plasmática

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