Diabetes

1. Introdução
Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica crônica, onde se têm o aumento de glicose no sangue devido a um comprometimento na produção ou utilização de insulina (hormônio que ajuda na reabsorção de glicose) e tem sido de grande preocupação para a saúde pública e para a sociedade, por gerar incapacidades funcionais e aposentadorias precoces (SANTOS e TORRES, 2012; CISNEROS, 2010).
O diabetes é um importante fator de morte por doença crônica não transmissível, quer sendo causa básica ou associada. Conforme o documento publicado pela Sociedade Brasileira de Diabetes – SBD (1997), é a quarta causa de morte no Brasil (PACE et al, 2002).
Existem dois tipos de grupos que são os mais destacados: DM tipo 1, de caráter autoimune ou idiopática e DM tipo 2, caracterizada por falha na secreção e ação da insulina sendo esse tipo o mais comum. Os sintomas e sinais do DM progridem lentamente, retardando a descoberta e o estabelecimento de diagnostico precoce. Sendo que muitos indivíduos frequentemente recebem o diagnósticos após aparecimento de complicações da doença (TAVARES, et al, 2011; CISNEROS, 2010)
Devido às complicações que o DM pode trazer, é necessário promover adaptações ao estilo de vida e inclusão de práticas terapêuticas que abrangem mudanças de padrões alimentares, realização do controle glicêmico, inclusão de atividades físicas, monitoramento da pressão arterial e acompanhamento frequente de uma equipe multidisciplinar de saúde (TAVARES, et al 2011).
Uma das grandes complicações de saúde em portadores do DM são as úlcerações nos pés, sendo que cerca de 40% a 45% de todos os amputados de membro inferior são diabéticos. Uma lesão, que pode ser simples inicialmente, pode progredir em perdas funcionais e culminar em perda do membro ou até levar ao óbito. (LUCCIA, 2003; CISNEROS, 2010).
Ao longo prazo as implicações do Diabetes incluem, danos, disfunções e falência de vários órgãos, principalmente rins, olhos, nervos, vasos sanguíneos e coração