Diabetes descompensada

O diabetes mellitus é uma doença crônica muito frequente que tem apresentado um aumento de prevalência e incidência nas últimas décadas e, segundo alguns autores, vem adquirindo características epidêmicas. Estima-se que, em 1995, atingia 4,0% da população adulta mundial e, que alcançará em 2025, a cifra de 5,4%. Apresenta uma alta taxa de morbi-mortalidade, com perda importante na qualidade de vida. É uma das principais causas de mortalidade, insuficiência renal, amputação de membros inferiores, cegueira e doença cardiovascular. O pâncreas é uma glândula em forma de folha que está rodeado pelo segmento inferior do estômago e pelo duodeno. Este órgão tem duas funções principais: a secreção para o duodeno de líquidos com enzimas digestivas e a secreção dos hormônios insulina e glucagina, as quais são necessárias para metabolizar o açúcar. Defeitos de secreção ou resistência à ação de insulina devido a diversas etiologias é a causa da diabetes mellitus, que se classifica em tipo 1, tipo 2 e outros tipos específicos. Quando o nível glicêmico está acima de 200mg/dL, o diabetes encontra-se descompensado, com isso há o aparecimento de sintomas como: poliúria, polidpsia, polifagia, emagrecimento e astenia. São observados também, em alguns casos, os distúrbios visuais de refração e processos infecciosos concomitantes, como micoses, infecções do trato urinário, etc. Em pacientes críticos há a necessidade de ser feito um rigoroso controle da glicemia, pois a hiperglicemia é um marcador de mau prognóstico para pacientes graves, sejam eles clínicos ou cirúrgicos. As bombas de insulina é uma modalidade cada vez mais frequente de tratamento desses pacientes, com foco primário no diabetes tipo 1 e, mais recentemente, em pacientes com diabetes tipo 2 cuja função da célula beta diminui e que precisam de insulina.
Diante da problemática, o presente estudo tem como objetivo melhorar o entendimento dos acadêmicos a cerca da diabetes descompensada e o controle glicêmico em CTI e