DI RIO CATOGR FICO U2

DIÁRIO CARTOGRÁFICO

A escola como um todo, tem papel muito significativo no entendimento das discriminações e na emancipação dos grupos discriminados proporcionando acesso ao conhecimento e socialização. A desigualdade social e racial, problematizada na disciplina Sociedade e Educação das Relações Étnico-Raciais, mostrou que não têm seu princípio na escola mas na sociedade onde vive o sujeito. Concordo plenamente com Souza Santos em denominar de “interrogações poderosas”, as dúvidas e perguntas que norteiam a ciência nos diferentes contextos da história.
Os grandes problemas das diferenças raciais estão implícitos nas desigualdades socioeconômicas, e isso pode ser percebido na vida cotidiana havendo, com frequência um desacordo entre discursos e práticas. Já a ideia de democracia racial é, atualmente, considerada pelos cientistas sociais um objeto de estudo, uma tentativa de explicação dessa realidade. Enquanto a sociedade for regida pelo capitalismo acho improvável que haja um consenso mútuo no estudo profundo das políticas públicas direcionadas para conseguir um nivelamento nessas diferenças. Sobre o trabalho solicitado, meu ponto de partida foi fazer uma lista de telefones e e-mails do pessoal do grupo ao qual iria participar. Além do uso do celular, precisei adotar o famoso ‘boca a boca’ o que acabou contribuindo com a lentidão do processo de formação do teatro. Fiz um levantamento do que queria e do queria o grupo e juntos resolvemos adotar o método de ensaios pra poder sincronizar as falas e as encenações. Apesar das dificuldades envolvendo os componentes do grupo, foi muito gratificante saber que estávamos em sincronia em todos os pontos abordados.
A peça que será apresentada em sala de aula, pelo grupo, mostrará como ocorre, dentro de um estádio, o preconceito racial e como isso afetará todos que estão envolvidos, atores e telespectadores.
Tudo está sendo muito significativo, pois falar das minhas afetações remete a lembranças de um passado não