dhggjbffj

4273 palavras 18 páginas
HISTÓRIA E IMAGINÁRIO DA LENDA DE HIRAM

João Florindo Batista Segundo 1
José Carlos de Abreu Amorim2

Resumo
Analisar a estrutura simbólica presente nas narrativas em torno do mito de Hiram, personagem cuja vida e principalmente os acontecimentos relativos à sua morte servem de mote para toda uma gama de símbolos e de narrativas, que vão se condensar nos ritos da maçonaria simbólica do Rito Escocês Antigo e Aceito – REAA assim como em outros ritos. Esta forma ritualística compreende três graus básicos: aprendiz, companheiro e mestre. É no grau de mestre que o mito de Hiram se faz presente, dotando-o de sua própria cosmogonia, cujo ritual orbita em torno dos acontecimentos referentes à sua morte. Utilizando-se da Teoria Geral do Imaginário, num diálogo com Mircea Eliade e outros autores do campo das Ciências das Religiões, buscaremos adentrar na densa seara simbólica que envolve este personagem e, por conseguinte, proporcionar um lampejo sobre o que é a maçonaria simbólica.

1

Discente do Curso de Licenciatura em Filosofia pela FESC-FAFIC
Discente do Curso de Graduação em Ciências das Religiões pela UFPB, membro dos Grupos de Pesquisa
Videlicet/UFPB e Imaginarium Rosae Crucis – filosofia, história e Ciências das Religiões/URCI.

2

1 Introdução

Templum é com certeza a delimitação “espacial simbólica” que move a humanidade desde os primórdios do seu pensar sagrado e esta delimitação possui sua significação dentro de uma constelação própria de mitos que a alimenta e que define sua estrutura. Aqui nos ateremos ao mito de Hiram Abif, que na Torá escreve-se com

Relacionados