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Meu em cara? quantas12 vezes não a vemos assomar nos longes da saudade, sorridente, ou melancólica, alvoroçada, ou inquieta, se− vera, ou carinhosa, trazendo−nos o bálsamo, ou o conselho, a promessa, ou o desengano, a recompensa, o castigo, o aviso da fatalidade, ou os presságios de bom agoiro13? Quantas nos não vem conversar, afável e tranqüila, ou pressurosa e sobressaltada, com o afago nas mãos, a doçura na boca, a meiguice no sem− blante, o pensamento na fronte, límpida, ou carregada, e lhe sa− ímos do contacto, ora seguros e robustecidos, ora transidos de cuidado e pesadume, ora cheios de novas inspirações, e cisman− do, para a vida, novos rumos? Quantas outras, não somos nós os que vamos chamar esses leais companheiros de além−mundo, e com eles renovar a prática14 interrompida, ou instar com eles por alvitre, em vão buscado, uma palavra, um movimento do rosto, um gesto, uma réstia de luz, um traço do que por lá se sabe, e aqui se ignora?
Se não há, pois, abismo entre duas épocas, nem mesmo a vora− gem final desta à outra vida, que não transponha a mútua atração de duas almas, não pode haver, na mesquinha superfície do globo terrestre, espaços, que não vença, com os instantâneos de preste− za das vibrações luminosas, esse fluido incomparável, por onde se realiza, na esfera das comunicações morais, a maravilha da foto− grafia à distancia15 no mundo positivo da indústria moderna.
12 Observe−se o uso de minúsculas em seguida a ponto de interrogação, nas se− qüências interrogativas. Hoje, é acentuada a preferência pela

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