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PUBLICIDADE ÉTICA PARA O CONSUMO ÉTICO

Temos um caminho muito mais longo pela frente para educar e informar se não contarmos com os meios de comunicação: os informativos e os pagos: a notícia espontânea, divulgada pelos noticiários de maior audiência que muitas vezes estão comprometidas com os patrocinadores e anunciantes do veículo; e, mais grave e difícil de modificar, a mensagem publicitária. Ambos de extrema importância para a diminuição do consumo não ético ou a proliferação da consciência do consumo ético. Se por um lado, assistimos a multiplicação das formas/veículos de comunicação - o que não deixa de ser democrático - por outro, assistimos também a invasão dos grandes anunciantes nos menores veículos: onde existe audiência, lá estará o poder econômico.
A discussão da ética é de extrema importância na conduta das empresas ao redor do mundo. Trata-se da tentativa de estabelecer conduta para o que não está legislado; de estabelecer o que é certo e errado nas ações que não se enquadram na lei, de compreender e traçar princípios e padrões que orientem o comportamento no mundo dos negócios.
E com que objetivo?
Já há algum tempo, o governo americano vêm estimulado que as empresas americanas tracem planos éticos empresariais no intuito de evitar e combater a má-conduta . Várias instituições de auto regulamentação e observância foram criadas. Dentro dos preceitos de consumo ético, para que possamos discutir a ética na publicidade, temos primeiramente que entender o ambiente da ética nas empresas
Quais serão os limites para o estabelecimento da ética dentro de uma corporação? O que é certo e o que é errado no mundo dos negócios? O que deve fazer um auditor interno que descobre um grande erro nas finanças da empresa, que lhes assegurou lucro, quando, por exemplo, este erro foi praticado por seus superiores? Como pode um departamento projetar a intensidade de um comercial de uma indústria de remédios, quando sabemos que apenas pequena parte da população precisa