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Andersen responsável pelo balanço da Enron (demitido em janeiro de 2002) ordenou a destruição de documentos que poderiam ajudar na compreensão do caso, o que está sob investigação do Departamento de Justiça Americano.

O Governo e as Autoridades

O governo e órgãos independentes também não estão imunes à crise. Órgãos e instrumentos reguladores como SEC, FASB e GAAP sofreram diversas críticas por terem desregulamentado as normas contábeis, permitindo a falta de transparência. A Enron, sediada no estado do Texas, foi a maior financiadora para a campanha do atual presidente americano e ex-governador do Texas George W. Bush, além de colaborar com a campanha de diversos senadores. Sua força e influência no poder executivo e legislativo é indiscutível. Com um forte apoio do vice-presidente Dick Cheney, a empresa foi a maior beneficiada pelas mudanças na legislação do setor, catalisadas pela concordata da PG&E em 2000. Será que os documentos destruídos pela Andersen poderiam conter informações que comprometem a administração Bush?

A Diretoria

Da parte da diretoria da empresa, Kenneth Lay – Fundador e CEO durante muitos anos e CEO e Chairman ao fim de 2001; Jeffrey Skilling – CEO no início de 2001, MBA da Harvard Business School e ex-consultor da McKinsey & Co.; Andrew Fastow – CFO, MBA da Northwestern University. Antes de sua queda, o modelo de gestão da Enron foi um dos mais admirados pelos administradores dos EUA. Para Christopher Bartlett, um professor de Harvard e guru da administração, a complexa estratégia de negócios da Enron era um “engine of growth”. O objetivo era abandonar usinas e fábricas, e concentrar-se em negociar energia fornecida por terceiros. Utilizaria então sua habilidade e expertise em negociação de energia para expandir suas operações.

A Enron negociava desde contratos de fornecimento de água, passando por transmissão de dados em banda larga, contratos futuros de papel e metal. Sua operação de E-trade, EnronOnline, é considerada

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