deusa Maat

1739 palavras 7 páginas
Maat
Antiga deusa egípcia representando a união do deserto e da terra fértil, da individualidade e do Eu superior, Maat personifica o princípio da verdade e da justiça divinas, a quem mesmo as divindades eram subordinadas.
Em relação ao julgamento, os critérios usados eram referentes aos comportamentos e às repercussões das ações cometidas na Terra, bem como à negligência no nível espiritual. Pela importância do julgamento dos mortos, os egípcios irão identificar Maat (nos últimos anos do Antigo Egito) como uma deusa dos mortos. Para os egípcios o egoísmo, a gula, a inveja, a cobiça, o roubo, a mentira, a traição ou o descaso espiritual eram infrações que turvavam a consciência e determinavam a trajetória da alma. Se a transgressão fosse menor, desviando apenas levemente a balança de Maat, a alma precisava passar por retificações e purificações no mundo inferior, antes de voltar para uma nova encarnação. Nos casos graves, a alma era aniquilada, regredindo para o estado de caos.
O hieróglifo para a verdade era a própria pena de Maat e seu nome é a sílaba básica do nome “Mãe” nas línguas indo-européias. Além de ser a juíza das almas, Maat era reverenciada como Metet, a Barca Matutina do Sol, a Mãe benevolente da luz, cujas leis governavam o céu, a Terra e o mundo subterrâneo. Às mulheres modernas Maat ensina que ao falar a verdade adquire-se a habilidade de materializar as intenções que vem do coração. O poder mágico da vontade é alicerçado na verdade, tornando-se assim invulnerável aos ventos das mudanças. Somente as mentiras são construídas sobre a areia movediça das emoções.
“Sobriedade é meu propósito e minha vontade,
Nenhum impostor inebriado pela ilusão poderá alterar as minhas palavras, nem deturpar a minha lei.
Eu sou a Justiça Cósmica e todos deverão conhecer e respeitar as minhas verdades eternas, independentemente da sua posição social ou hierárquica.
Deixo-me tocar pelas preces sinceras e vindas do coração
Mas permaneço surda aos pedidos

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