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Resumo: Este artigo tem por escopo discutir os valores empregados no meio religioso, fazendo uma análise crítica ao autoritarismo ou legalismo religioso. Pretende-se questionar o induzimento a pratica de atitudes consideradas moralmente aceitas neste meio, analisando, a priori, o cristianismo. Questões serão levantadas sobre a conduta religiosa, se esta tem o caráter de força normativa e o que leva à mudança da forma de viver do indivíduo ali imergido.

Palavras-chave: Moralismo religioso; Positivismo jurídico; Cristianismo radical; Positivismo religioso.

Sumário: 1. Introdução. 2. Entendendo um pouco sobra a religião cristã. 2.1 Da motivação de se buscar a religião. 2.2 Do objetivo da religião. 2.3 A raiz cristã: o Judaísmo. 2.4 Cristianismo: breve relato. 3. Positivismo religioso. 3.1 Comparação entre crime e pecado. 3.2 Do moralismo religioso. 3.3 O cristão perante a sociedade (da falsa idéia de santidade). 3.4 Do fazer pelo medo – A religião como força normativa. 3.5 Da obtenção de vantagens do meio religioso. 4. Conclusão.

1. Introdução

Neste trabalho se fará uma comparação sobre os costumes religiosos dos costumes seculares e se há divergência entre a moral religiosa da secular, ou equivalência para a construção da moral social e se há semelhança das normas religiosas ao positivismo jurídico sistematizado por Hans Kelsen. Serão abordados, de forma simplificada e exemplificativa, a intolerância das igrejas aos costumes modernos, fazendo-se uma pequena diferenciação das diversas doutrinas e movimentos religiosos, no que tange aos seus ideais. Serão estudadas também, a existência de grupos radicais, fundamentalistas e o surgimento de novos seguimentos considerados como seitas, tentando entender como estas podem influenciar o indivíduo a praticar atitudes contrárias à lei.

Pretende-se chegar à conclusão de que os valores religiosos são construídos por seus líderes e seguidores, onde seus avanços podem interferir nos valores culturais. Não é o