Deus

Deus Todas as civilizações de todas as eras possuíram e estabeleceram para si heróis que fossem suficientes para comporem o imaginário da sua população, e suprissem o vazio existencial e a falta de família, sentimentos e utopias. Os portugueses esperam o retorno de Dom Sebastião de Alcácer-Quibir. Os brasileiros recompõe todos os anos a lembrança arquetípica do Tiradentes que jaz mutilado no coletivo nacional. Os romanos em seu passado imperial louvavam a figura de Nero, Augusto, Massinissa e do Grande César. Acrescentando a essa lista os gregos com seus incontáveis deuses panteões e os americanos na figura do memorável Martin Luther King. No entanto, a soma dos eventuais feitos destes grandes homens não se compara quando colocados próximos a ideia e a figura de Deus. Falar sobre o Divino é difícil, principalmente no Brasil um pais laico que tem agregado à sua cultura valores advindos do seu passado sincretista. Deus tem sido para muitos um conceito, apenas uma energia cósmica ou a exatidão física que mantêm o Planeta em harmonia. Mas quem realmente Ele é? E acima disso o que Ele representa para nós? Poderíamos discorrer através dos séculos ininterruptamente e nunca chegaríamos a uma exata proporção do que é exatamente Deus. No entanto, diferente do que a nova geração da física quântica tem nos explicitado, é totalmente viável e acessível crer que a existência do mundo é uma prova cabal da existência divina. Para a ciência, Big Bang. Para os cristãos Criação. Quem terá a razão?
Para Francis Schaeffer intelectual e ícone evangélico da geração passada crer em Big Bang seria resumir as diretrizes universais na seguinte equação: "Nada + O impessoal + Tempo + Acaso = Tudo o que existe". O homem tenta nos tempos atuais provar através dos seus fracassos a falibilidade ou a inexistência de Deus. Fatores esses que são filhos de falsas evidências cientificas, do próprio sofrimento humano e do pluralismo religioso. Mas sabemos que a maioria das