Deus é conosco

com o pagamento no patamar estabelecido, uma vez que a Ré atualmente não dispõe de boas condições financeiras, pois exerce atividade laborativa na qualidade de autônoma sem renda fixa.
Saliente-se que, devido aos problemas enfrentados, ela contatou o escritório de advocacia que representa o autor para possível negociação, porém sem sucesso.
Desse modo, viu-se obrigada sopesar os gastos mais importantes, priorizando os gastos com alimentação, vestuário, higiene e outros gastos essenciais para a sobrevivência de qualquer ser humano.
Sopesada essas questões, faz-se importante abordar o valor do bem em comento, qual seja: R$ 23.990,00. Posto isso, deve-se considerar que a Ré já quitou até a presente data o valor de R$ 3.469,27 (Três mil quatrocentos e sessenta e nove reais e vinte e sete centavos). Assim, vislumbra-se em aberto o valor de R$ 20.320,01 (Vinte mil trezentos e vinte reais e um centavos).
Dessa forma, nos moldes do art. 2º do decreto 911/1969 o qual menciona que:
“Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver.”
Ante o exposto, requer-se a comprovação da venda do veículo por parte do Autor, para a quitação o financiamento em questão, posteriormente, o depósito em juízo do valor que sobrar em favor da Ré.
III – PEDIDO
Diante de todo o exposto, requer-se: a) a concessão dos benefícios da justiça gratuita, por ser a Ré pessoa pobre na acepção jurídica do termo; b) a intimação do autor para comprovar a venda do veiculo, bem como, o valor arrematado, aferindo-se de pronto o débito, depositando em juízo o