Determinantes Sociais de Desigualdades da Saúde
Pscicologia (1º Semestre)
Políticas Públicas de Saúde (Docente: Zeca)
Discentes: Cleber de Souza Borges & Rafaela Franco Oliveira.
O Texto “Determinantes sociais de desigualdades da saúde” de Michael Marmot traz-nos a atenção de que o acesso a trabalho, educação, saneamento básico, moradia entre outros fatores, interferem diretamente na qualidade de vida, longevidade e saúde das pessoas, o que é definido como determinantes sociais de saúde. Destaca que através de exemplos desses determinantes é possível entender porque certos grupos estão mais sujeitos a contraírem doenças do que outros. O autor destaca as desigualdades em saúde entre países, a mortalidade infantil, as desigualdades na distribuição de renda e o encurtamento da expectativa de vida dos indivíduos adultos. Diante de tais adversidades é criada a “Comissão de determinantes sociais” objetivando combater as desigualdades econômicas e sociais que prejudicam o acesso à saúde. Porém, ao surgir a elaboração do plano para a Comissão, surge o questionamento: “O que há de novo? Sabemos que a pobreza é ruim para a saúde. Será que precisamos de uma Comissão?”.
Em seu texto o autor mostra que sim, precisamos. Do contrário, não há como haver coleta de informações para discussões e planejamentos de ações. É claro e lógico concluirmos que a falta de acesso à saúde e a qualidade de vida, se deve a pobreza. Porém, torna-se muito complicado alcançar um ‘alívio’ mediante ações positivas se não for construído um entendimento mais enriquecedor sobre os efeitos na saúde de políticas econômicas e sociais.
Em 2006, o nosso país foi o primeiro país a abraçar esse movimento da Organização Mundial de Saúde. Desde então, há resultados louváveis como o contínuo desaparecimento de doenças infecciosas como a difteria, sarampo e coqueluche, redução da mortalidade infantil causada por diarreia, controle da AIDS, entre outros exemplos que os levam ao otimismo. Não somente