Determinação de cloreto

Universidade de Brasília
Instituto de Química
Disciplina: Laboratório de Química Analítica
Professor: Valéria Regina Bellotto
Alunos: Rafael da C. Bastos (120133211);

Experimento VIII: Determinação de cloreto

Introdução

O cloreto está presente em quase tudo: dieta humana, águas (do mar, efluentes domésticos, etc.), processos industriais.1 Com exceção dos cloretos de mercúrio I, de prata, de chumbo e de cobre I, que são insolúveis em água, a maioria do sais de cloreto é solúvel em água.2 A determinação do teor de cloreto na água tem extrema importância para alguns setores da indústria, como, por exemplo, uma empresa que realiza o tratamento de água1.
Os métodos titulométricos de precipitação são numerosos e os métodos argentimétricos são os mais comuns. Estes métodos utilizam soluções de nitrato de prata para a determinação de haletos e outros ânions que formam sais de prata pouco solúveis.4Os principais métodos utilizados são o de Morh, o de Volhard e o de Fajans.
Enquanto os métodos de Mohr e Fajans são diretos, o método Volhard é indireto, ou seja, adiciona-se um excesso de nitrato de prata para reagir com o analito e, por retrotitulação, determina-se a concentração do analito.3,4 Outra diferença entre os métodos é a determinação do ponto final: no método de Mohr, temos a formação de um precipitado colorido;3,4,5 no de Volhard, temos a formação de um complexo solúvel colorido;3,4,7 e no de Fajans, temos a formação de uma adsorvido colorido.3,4,6

Objetivo

Determinar a concentração de cloreto e iodeto por diferentes métodos de titulação.

Materiais e Métodos

Na bancada, encontrava-se a amostra de número 04 (quatro), a qual seria a solução problema a se determinar a concentração de cloro. A amostra foi diluída em balão volumétrico* de 100,00 mL com água destilada. Em triplicata, transferiu-se 10,00 mL da solução problema em uma pipeta calibrada*, previamente ambientada, para um erlenmeyer. Ao erlenmeyer, acrescentou-se 10 (dez) gotas