Desvendando o crescimento – as fases evolutivas da infância e da adolescência. RESUMO
1117 palavras
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LIEVEGOED, Bernard. Desvendando o crescimento – as fases evolutivas da infância e da adolescência. São Paulo: Antroposófica, 1994.I. Os três períodos evolutivos
O desenvolvimento do recém-nascido até a fase adulta distingue-se em 3 grandes períodos de aproximadamente 7 anos: 1. entre o nascimento e a troca dos dentes, 2. entra a troca dos dentes e a puberdade, 3. entre a puberdade e a maturidade.
Relacionamento da criança com o mundo em cada setênio:
1o setênio: a criança tem grande abertura em relação ao mundo, acolhe sem resistência anímica tudo que advém do ambiente, tem confiança ilimitada para defrontar o mundo, vive uma ingenuidade onde o bem e o mal se confundem indistintamente, aprende as coisas por imitação (“é por uma imitação mais sutil que ela cria o fundamento para sua moralidade futura”, p.14)
2o setênio: a criança vive no seu mundo próprio, rodeado por um alto muro; o mundo exterior entra de modo fragmentado e seus elementos são adaptados à realidade interna. A criança possui amigos mas não relações profundas, pois pretende trazer o outro para o próprio mundo, sem atingir o outro efetivamente.
3o setênio: o muro é quebrado, despedaçando-se pouco a pouco. A criança quer enfrentar a realidade, querendo submeter o mundo a suas próprias regras, torna-se socialmente ativa e forma amizades autênticas, vendo o outro como individualidade.
Esquema da p. 15 – Durante o 1o período a relação com o mundo é de fora para dentro e as experiências não são centralizadas no eu. No segundo, a criança é uma unidade fechada e o mundo exterior sofre entraves, entrando somente de forma fragmentada (passa por processo de ‘assimilação’). No terceiro período a direção é de dentro para fora, o mundo exterior quer ser conquistado e transformado. No quarto período, da maioridade, a atividade entra em equilíbrio, com alternância entre a experiência do mundo exterior e a atividade dirigida a ele.
Essa divisão tem um enfoque social. Considerando a própria criança, na