Destruição criadora

A destruição criadora (ou destruição criativa) é um conceito de economia bastante difundido pelo economista Joseph Schumpeter. Basicamente, a destruição criativa é a substituição do velho pelo novo através de processos inovadores. Uma nova tecnologia de uma empresa ou organização destrói os esforços das empresas tradicionais, substituindo-as. Segundo Schumpeter, a inovação seria a introdução de um novo produto ou processo, e a abertura de novos mercados ou a conquista de novos tipos de recursos naturais. Através desse processo constante de inovação, surgem as novas empresas, eliminando as velhas formas de produção e organização, substituindo os padrões tecnológicos e de consumo. Assim sendo, a inovação seria o principal elemento de explicação para o sistema capitalista, e a destruição criativa os ciclos da economia.
Com o crescente aumento dos problemas ambientais, as teorias economicas classicas se depararam com esse fator que não era antes considerado. A conscientização dos mercados consumidores e os incentivos do estado tornaram a problematica ambiental um fator de competitividade para as empresas.
Martin Lees, secretário-geral do Clube de Roma, defende que para viabilizar o desenvolvimento sustentavel, a transição só se dará através do processo de destruição criativa do próprio capitalismo de mercado. Alguns setores como o de energia e petróleo sofrerão com uma economia de baixo carbono, entretanto, outros setores como o de bens e serviços tendem a crescer, assim como os beneficios para a sociedade em geral.
Portanto, a partir da visão de que através da destruição criativa há um processo de transformação radical na tecnologia, mercado, necessidades e nos diversos grupos afetados, a incorporação de modelos de desenvolvimento sustentavel no processo de destruição criativa é essencial não só para nortear os próximos passos para os agentes inovadores como também para uma melhor relação da economia com os recursos