Destilação simples e fracionada

Durante a prática em que foi realizado a destilação nos foram levantados questões à respeito da aplicabilidade em certos tipos de mistura nessa operação unitária. O tópico levantado se referia a misturas azeotrópicas e eutéticas, mas especificamente sobre o porque de não ser possível através de destilação ser feita a separação das classificadas como azeotrópicas. Definindo cada uma delas e dando exemplo temos: As azeotrópicas se comportam conforme substâncias puras em relação à ebulição, isto é, a temperatura mantem-se inalterada durante todo período no qual essa mudança de estado acontece.
Ex: álcool etílico + água, acetona + metanol.
Representação gráfica:

Já as eutéticas possuem um ponto de fusão constante e um ponto de ebulição de comportamento linear.
Ex:

Representação gráfica:

Com essas definições torna-se possível concluir que a destilação não é útil na separação de tais misturas azeotrópicas pois a temperatura não apresenta alteração alguma do início ao fim da destilação, impossibilitando tal processo. Nesses casos foram criados artifícios que tornam a separação de tais componentes nesse tipo de mistura possível, como por exemplo, a adição de uma terceira substância que altera a razão de pressão de vapor no azeótropo. Nosso grupo foi responsável pela destilação fracionada, enquanto o outro realizou uma simples. Ambas partem do aquecimento das soluções, já a diferença entre elas está no fato de que a simples consiste na separação entre um sólido e um líquido em uma mistura homogênea e a fracionada aplica-se no intuito de separar misturas com mais de um composto líquido com pontos de ebulição diferentes condensando inicialmente o líquido com menor ponto de ebulição e, em seguida, o líquido com o ponto de ebulição maior.