desigualdade

1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho irá expor de maneira clara as mudanças que ocorreram na reestruturação no âmbito: trabalho e família, acompanhando as alterações sofridas desde a antiguidade até os momentos atuais, apontando os defeitos e qualidades dessas mudanças tanto no lado profissional como no lado afetivo, as conquistas feitas pelas mulheres que passaram a trabalhar, e, hoje em dia, muitas vezes são as provedoras do sustento, passando de mantenedoras á chefes de família. A partir daí então as relações familiares passam por algumas mutações, onde os cônjuges passam a dividir tarefas que antes eram feitas só pelas mulheres e começaram a partilhar também atenção, afetos e responsabilidade para com os filhos.

2. FAMILIA NA ANTIGUIDADE
Afirma-se que a família como é conhecida atualmente teve inicio na civilização romana, na antiga Roma a família era representada por um grupo de pessoas ligadas por um vinculo de parentesco, muitas vezes um ancestral em comum, nessa concepção de família abrange os parentes consanguíneos, os cônjuges, os agregados e aqueles por afinidade. Na referida Cidade a família era conhecida como uma entidade jurídica, religiosa e econômica sendo liderada pelo marido/pai que era intitulado como chefe e senhor de toda a família.
Após a ascensão do cristianismo, a família só seria considerada como tal através de um matrimônio, que seria realizado por um ato religioso. Com isso a igreja passa a se envolver diretamente no âmbito familiar, a mesma ensinava que a formação da família dava-se pela procriação e pela união indissolúvel dos cônjuges. Posteriormente surgiu o casamento Civil através da reforma protestante de Martinho Lutero (ocorreu no século XVI, foi responsável pela criação de várias igrejas não comandadas pelo papa), Lutero entendia que não era só uma celebração religiosa que formava uma família, contudo foi em 1520, em seu livro “De Captivitate Babyloniae” que ele passou a considerar o casamento