Desigualdade
O Brasil é um desigual em vários âmbitos, abordaremos neste trabalho a desigualdade social. A desigualdade de renda no Brasil pode ser atribuída a vários fatores estruturais socioeconômicos como a elevada concentração da riqueza agravada pelo declínio do salario real à persistência de altas taxas inflacionarias. O Brasil foi o país que apresentou a maior inflação do mundo no período de 1960 a 1995. O inicio da década de 80 do século passado foi marcado pelas tentativas governamentais brasileiras de vencer o “monstro” inflacionário, sucessivos pacotes macroeconômicos e três planos foram tentados desde então: o Plano Cruzado, em 1996; o Plano Collor, em 1990; e o Plano Real em 1994.
Para entender não apenas o contexto atual da disparidade agravados pelo problema inflacionário, é necessário entender a origem escolhendo uma perspectiva mais ampla.
Podemos começar então pelo fator mais evidente, a escravidão, que é o paroxismo da exclusão. O Brasil foi a colônia do novo mundo que mais importou escravos e foi um dos últimos a liberta-los.
Neste trabalho, busco averiguar os pacotes macroeconômicos estatais que ajudaram o Brasil a superar o problema inflacionário, quais políticas publicas, mais especificamente as mudanças de regime macroeconômico : controle e metas inflacionarias, responsabilidade fiscal, entre outras; explicam as mudanças observadas
Desenvolvimento
O Brasil é conhecido como um dos países latino-americanos mais desiguais (Gasparini, 2003). Cronologicamente, a desigualdade brasileira atingiu o seu auge em 1960, permanecendo relativamente estável entre 1970 a 2000 (Langoni, 2005).
Na primeira década do novo século XXI, entramos em um declínio que empurrou a desigualdade do país para níveis mais baixos dos últimos 30 anos, exatamente quando as séries da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) puderam ser utilizadas ( Neri, 2005). A razoável realizar uma ligação clara entre a estabilização das taxas inflacionarias com