Desigualdade social

A desigualdade social, na sociedade contemporânea, é um fenômeno que ocorre em quase todos os países do globo, guardadas suas proporções e dimensões, e é desencadeado, principalmente, entre outros motivos, pela má distribuição de renda em uma população, onde se concentra a maioria dos recursos nas mãos de uma minoria abastada da sociedade e, consequentemente, o melhor e maior acesso a subsídios econômicos, educacionais, de saúde e segurança, etc.
Porém, é necessário entender a desigualdade social também como uma espécie de leque de outros tipos de desigualdades geradas a partir da desigualdade econômica, como desigualdades raciais, pobreza, problemas com acesso à moradia, segurança pública, educação de má qualidade, desemprego entre outros.
Discutir e refletir sobre desigualdade social, é importante, para que todos entendam a necessidade de se ter um mundo mais igual, constituído por pessoas justas, e a única forma disto acontecer é exterminando tais desigualdades.
Estas desigualdades sociais podem ser de vários tipos como: desigualdade econômica (distribuição de renda), desigualdade racial (entre as raças: negro, branco, amarelo, pardo), desigualdade regional (regiões, cidades e estados) e desigualdade de gênero (homens e mulheres).
Suas conseqüências afetam a sociedade de modo geral – independente de classe econômica, região, raça ou gênero – estes resultados são: a pobreza, miséria, fome, desnutrição, mortalidade infantil, aumento das taxas de desemprego, marginalização de parte da sociedade, atraso no progresso do país e aumento dos índices de violência e criminalidade.
Hodiernamente com o aumento da renda das classes baixas e com a informação cada vez mais acessível para este grupo, as diferenças sociais tornaram-se bastante perceptíveis, gerando certa indignação na população de menor renda, surgiu assim movimentos que expressão este sentimento. Um bom exemplo destes movimentos são os "rolezinhos" (reunião marcada por vários jovens em locais públicos