DESFOSFORAÇÃO

2155 palavras 9 páginas
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS - UNIFEMM
Unidade Acadêmica de Ensino de Ciências Gerenciais
Curso de Engenharia Metalúrgica

DAVID CAMPOLINA
EDUARDO BRAGA
EDUARDO FERNANDES
FLÁVIA DUARTE
LUIS FELIPE
KERLLEY GONÇALVES
MAURICIO CAETANO
PAMELLA MAGALÃES

DESFOSFORAÇÃO

Disciplina: Suderurgia II
Prof.: Adilson

SETE LAGOAS, ABRIL 2013

1. DESFOSFORAÇÃO
1.1 INTRODUÇÃO
Com as exigências cada vez mais rigorosas do mercado consumidor de aço, principalmente com os teores residuais de elementos indesejáveis, em que os processos de tratamento do aço são mais limitados e de custo mais elevado, tem levado as Siderúrgicas a investirem nos processos de pré-tratamento do gusa líquido.
O fósforo presente no gusa líquido é originário das matérias primas carregadas no alto forno, principalmente do minério de ferro. No alto forno, que um ambiente altamente redutor, as taxas de desfosforação são praticamente nulas e todo o fósforo carregado é incorporado no ferro gusa.
A presença de fósforo no aço é considerada, na maioria dos casos, como impureza, já que em alguns casos especiais ele é adicionado como elemento de liga. O fósforo tem efeito negativo nas propriedades de tenacidade e particularmente na fragilização por têmpera. O aumento constante da demanda de aços com propriedades mais nobres tem elevado à redução do teor de fósforo máximo permitido.
Além de sua influência nas propriedades do aço, o fósforo leva à segregação.
No produto final, existe a possibilidade do excesso de fósforo se alojar nos contornos de grão. O aumento do teor de carbono leva ao aumento da segregação do fósforo e manganês. Além disso, quanto mais elevada o teor de fósforo maior a segregação central, levando a uma estrutura extremamente frágil no centro da placa.
A segregação central natural pode ser atenuada por contramedidas no lingotamento contínuo, como por exemplo, ações mecânicas, bem como maior controle da

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