Desenvolvimento e Análise de Arranjo Físico

Resumo
Segundo Moore (1962, apud GORGULHO JR., 2007) layout, ou arranjo físico, pode ser definido como “um plano, ou o ato de planejar, um arranjo ótimo de instalações industriais, incluindo pessoal, equipamentos operacionais, espaço de armazenagem, equipamentos de manuseio de materiais e outros serviços de apoio, paralelamente ao projeto da melhor estrutura para conter essas instalações”. Ao usar-se do termo “ótimo”, Moore refere-se a “planejar o melhor arranjo físico por qualquer critério que possa ser escolhido para avaliá-lo”. O objetivo deste trabalho foi definir um arranjo físico que servisse como benchmark para testes de sistemas de AGVs (Automated Guided Vehicles, ou Veículos Auto Guiados). Na definição de tal arranjo físico, propôs-se a criação de um arranjo que fosse genérico, de tal forma que pudesse representar satisfatoriamente qualquer segmento industrial e não um específico, e que esse arranjo físico representasse o quanto possível um ambiente manufatureiro real, de modo que pudesse fornecer parâmetros confiáveis para serem utilizados na comparação e avaliação de sistemas de gerenciamento de AGVs. Para tanto, foi feita uma pesquisa bibliográfica sobre os conceitos e práticas de arranjos físicos, além de uma pesquisa mais complexa afim de verificar-se quais os métodos e arranjos físicos utilizados atualmente na validação de métodos de despacho e sistemas de gerenciamento de AGVs. Constatou-se, após feito o levantamento do estado da arte, a inexistência de quaisquer parâmetros e arranjos padronizados na validação de sistemas de AGVs.

Introdução
A automação industrial tem se tornado cada vez mais presente no cenários fabris. Com o a advento de novas tecnologias e técnicas, principalmente na área de inteligência artificial, cada vez mais AGVs tem surgido no mercado para otimizar os processos de produção. De acordo com Reveliotis (2000, apud BERMAN et al., 2009), um sistema de veículos auto guiados permite o roteamento e despacho flexíveis de