DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

É fato que os avanços tecnológicos mudaram radicalmente a fisionomia das propriedades rurais, principalmente no Brasil cujo desenvolvimento histórico, econômico e cultural está arraigado nas lides do campo. Com efeito, desde os primórdios, o país viu sua econômia desenvolver-se com o trabalho do homem do campo. A produtividade – até então destinada a auto-suficiência – começou a apresentar os primeiros sinais de comercialização, principalmente com o surgimento do feudalismo em diversas partes do mundo, onde a ruralização da economia tornou-se patente.

Portanto e, ressalta-se principalmente no Brasil, o campo foi fator primordial para o desenvolvimento e o trabalhador rural, a ferramente essencial e única.

Entretanto, é necessário evoluir, desenvolver. E, nessa esteira de pensamento, iniciaram-se as revoluções que deram origem às mudanças tecnológicas, sendo a principal a revolução industrial. Com ela, houve grande migração para os centros urbanos o que tornou necessário a adaptação do campo a essa nova realidade.

Dessa forma, com a redução do número de trabalhadores rurais e a crescente demanda alimentar nos conglomerados urbanos, surgiu a necessidade de um procedimento mais eficaz e que garantisse uma produção maior: eis que surge a mecanização dos meios de trabalho. Aqui, a agricultura perdeu totalmente seu caráter de auto – suficiência para se adaptar a um novo momento: a necessidade de insumos e serviços que não lhe pertencia e, principalmente, a capacidade de se especializar uma vez que não era possível atuar em todos os ramos.

Assim, a agricultura deixou de existir como um setor primário, assumindo a faceta de um agronegócio (também chamado de agrobusiness), ou seja, a conjugação das operações de produção, circulação e distribuição de suprimentos agrícolas, além do setor pecuário, englobando também todas as operações da agricultura e dos negócios: invesntimentos, setor de produção e, claro, o consumo final. Portanto, a agricultura tornou-se