Desenvolvimento sustentável

Desenvolvimento Sustentável ou Sociedade Sustentável?
A ideia de que a Amazônia possui recursos naturais em abundância tem levado a uma exploração desmedida de suas riquezas, ás vezes com incentivo do próprio Estado, fato que vem chamando a atenção de todo o mundo, especialmente dos ecologistas. Expressões do tipo ”eles já exploraram suas riquezas, ficaram ricos e não querem deixar que exploremos as nossas...” tentam persuadir novos adeptos à exploração econômica, sem nenhuma preocupação com uma provável devastação florestal.
Diante dessas intenções associadas àquelas ações mais efetivas ao meio ambiente, diversas providências vem sendo articuladas no sentido de promover a preservação dos recursos naturais, utilizando adequadamente os aspectos da natureza que o homem transforma ou consome, sob a ótica do desenvolvimento sustentável, que defende um conservacionismo, não para guardar, mas sim utilizar racionalmente os recursos naturais, atendendo às necessidades presentes, sem esquecer das gerações que ainda viram.
Todavia, é preciso saber o que isto significa. Essa ideia aparentemente nova começou a ser discutida no final dos anos de 1960, quando estudiosos preocupados com a exploração que visava o acúmulo de riquezas sem considerar os danos (“crescimento econômico” que se confundia com desenvolvimento, teoricamente mais abrangente, por incluir a melhoria social), iniciaram uma pesquisa sobre riquezas naturais da Terra, apresentada na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano.
De fato, constatou-se nesse encontro que o mero crescimento econômico não estava conduzindo automaticamente à justiça social, já que não considerava nenhum outro aspecto da qualidade de vida. Assim, esse encontro foi marcado pelo antagonismo entre os países desenvolvidos, representante dos ricos industrializados que queriam frear o crescimento, congelando as desigualdades socioeconômicas vigentes no mundo, e os subdesenvolvidos, que queriam implementar um suposto