Desenvolvimento protetores

1- INTRODUÇÃO
O sol sempre foi cultuado por civilizações antigas e considerado incondicionalmente como fonte de vida e doador de energia, sendo necessário para saúde de todo ser humano. Entretanto, tem sido reconhecido que embora a radiação ultravioleta (UV) promova alguns efeitos benéficos como: aquecimento corpóreo; síntese de vitamina D, responsável por promover a retenção de cálcio nos ossos (SASSON, 2006), a exposição excessiva também pode causar danos irreparáveis, como queimaduras solares, fotoenvelhecimento, (MONTEIRO, 2008) e danos mais graves como melanomas e/ou carcinomas. A pele humana apresenta vários mecanismos de defesa contra a radiação solar, como a produção de melanina através dos melanócitos, espessamento da camada córnea e produção de ácido urocânico, porém todos, independentes da cor ou idade, estão sujeitos às agressões solares (CHORILLI, et.al., 2009).
Boa parte da superfície demográfica do Brasil está localizada entre o trópico de Capricórnio e o Equador. Essa região recebe com maior intensidade a radiação solar que incide num ângulo mais próximo do vertical, tornando o Brasil um dos países mais ensolarados. Esse fato junto à destruição da camada de ozônio, têm sido os principais responsáveis pelo aumento no número de casos de câncer de pele (ADAD, 2008).
Os filtros solares são recomendados como medida preventiva contra os raios ultravioletas. Essas formulações cosméticas são geralmente aplicadas e espalhadas em grandes áreas do corpo, necessitando reaplicações quando em contato com a água, sudorese excessiva ou exposições prolongadas ao sol, aumentando a quantidade de produto a ser utilizado. Atualmente, filtros solares também têm sido incorporados em produtos para uso diário, como hidratantes corporais, produtos para cabelo e maquiagens em geral (MONTEIRO, 2008). 16
_____________________________________________________________ Introdução
A eficácia de fotoprotetores está relacionada com a escolha de um veículo adequado, pois