Desenvolvimento de bolores

1661 palavras 7 páginas
1. Resumo Esta experiência teve como objetivo observar o desenvolvimento de fungos em diferentes condições em relação a contato com o ar para que se pudesse entender e resolver polêmicas sobre a geração, espontânea ou não, de bolores. Foram colocadas em quatro placas de Petri mingau de Maisena, sendo uma delas (1) fechada quente, outra fechada fria (2), outra ensacada num saco com furos (3) e outra totalmente aberta (4). A placa um, no decorrer de sete dias, não apresentou mofo, enquanto a dois apresentou um pouco, a três mais do que a dois e menos do que a quatro e esta última, que apresentou quantidade grande de bolores. Cada placa tinha sua variedade de tipos de mofo. Os fungos não surgem por geração espontânea, pois seus esporos (células reprodutivas) estão no ambiente e aos se instalarem num ambiente propício se desenvolvem, ou seja, só podem se desenvolver se houver contato com o ar.

2. Introdução teórica 2.1 Biogênese x Abiogênese A grande polêmica da biologia, discutida desde os tempos de Aristóteles (século IV a.C.), é o surgimento da vida. Como, onde e por que se manifesta? O filósofo grego citado disse que a vida de alguns seres começaria a partir da abiogênese. Tal tese sugeria que por meio da transformação de matéria inorgânica, como lama, trigo e pedras, poderiam se desenvolver seres vivos. O químico e médico de Bruxelas Jan Baptista van Helmont (1577 – 1644), apoiador dessa ideia aristotélica, criou uma ‘receita’ para a criação de vida de ratos: camisas sujas e trigo, num canto escuro e úmido, reuniam as condições perfeitas para tal aparição. Muitos outros cientistas pensavam, também, que havia um princípio ativo em alguns materiais, como o ar e o suor. Durante muito tempo esta hipótese foi aceita, quando opositores ideológicos começaram a fazer experimentos contrários. Depois de uma enorme discussão entre cientistas e pensadores de toda a Europa, a abiogênese continuou sendo aceita apenas para justificar a origem de microorganismos,

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