DESENVOLVIMENTO, CONSOLIDAÇÃO E RETROCESSOS DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL
ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL
Monalisa Santos de Melo
Aluna de Graduação em Serviço Social da UFRN,
Av. Sen. Salgado Filho, 3000 - Lagoa Nova Natal/RN. Brasil. monalisakk@hotmail.com Nathália Galvão de Oliveira Azevedo Rocha
Aluna de Graduação em Serviço Social da UFRN,
Av. Sen. Salgado Filho, 3000 - Lagoa Nova Natal/RN. Brasil. nathaliagalvaorocha@gmail.com O desenvolvimento das políticas de assistência social, não só no Brasil, mas na maioria dos países centrais que adotam o sistema capitalista como sistema econômico, encontra-se ligado à evolução desse modo de produção, bem como, por consequência, à intensificação da exploração do trabalho pelo capital e ao acirramento da tensão social entre as duas classes hegemônicas desse sistema, burguesia e proletariado. Portanto, a consolidação de políticas de assistência social, nos países inseridos na lógica do capital, teve e teem por objetivo tanto minimizar as diversas formas de representação da questão social, quanto auxiliar no desenvolvimento e perpetuação desse sistema. É válido salientar, ainda, que a aliança entre burguesia e Estado foi determinante para a implementação e consolidação dessas políticas. Sem a transferência de dinheiro público para a esfera privada, as políticas de assistência social jamais teriam sido desenvolvidas. Além disso, outro fator determinante para a consolidação dessas políticas foi à mobilização da classe trabalhadora em prol de melhores condições de vida e de trabalho. Assim, em meio à um cenário caótico, onde as greves e as manifestações populares preocupavam e reduziam o lucro dos capitalistas, a burguesia foi obrigada a dar os anéis para não perder os dedos. Dessa forma, a solução encontrada para amenizar as tensões sociais, foi o desenvolvimento de políticas que minimizassem, ao menos em parte, as mazelas (re) produzidas pelo capitalismo na vida da classe trabalhadora. Palavras-chaves: