Desempenho do tambaqui (colossoma macropomum), e do híbrido tambatinga (c. macropomum ♀ x piaractus brachypomum ♂) mantidos em condições de cultivo.

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DESEMPENHO DO TAMBAQUI (Colossoma macropomum), E DO HÍBRIDO TAMBATINGA (C. macropomum ♀ x Piaractus brachypomum ♂) MANTIDOS EM CONDIÇÕES DE CULTIVO.
Jeffson Nobre PEREIRA*1,2; Eduardo Akifumi ONO1; Amanda Curiel Trentin CORRAL1,2. *Mestrando em Aquicultura, UniNilton Lins/INPA, Av. Professor Nilton Lins, 3259. Parque das Laranjeiras - CEP: 69058-030 Manaus - AM; biologojn@hotmail.com. 1Universidade Nilton Lins, Manaus,AM;²Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, AM. 1.Introdução Entre as espécies mais cultivadas na Amazônia, destacam-se o tambaqui, Colossoma macropomum (CUVIER, 1818), a pirapitinga, Piaractus brachypomum (CUVIER, 1818) e seus híbridos. O tambaqui é um peixe reofílico nativo das bacias dos rios Amazonas e Orinoco, amplamente distribuído na parte tropical da América do sul e na Amazônia Central (ARAÚJO-LIMA & GOMES, 2005), sendo a principal espécie nativa cultivada no Brasil e América Latina (KUBITZA, 2012). A pirapitinga é a única espécie do gênero Piaractus encontrada na Bacia Amazônica. Segundo Kubitza (2004a), é considerado o terceiro maior peixe de escamas da Amazônia. Possui crescimento rápido, é rústica, resistente a elevadas temperaturas na água dos viveiros, ao manuseio, a enfermidades e aos baixos níveis de oxigênio dissolvido, porém pode ter seu desempenho comprometido nos últimos meses de engorda se permanecer frequentemente submetido à hipóxia. (SILVA et al. 1986; VÀSQUEZ-TORRES, 2005, KUBITZA, 2012). A hibridização tem como objetivo aumentar de forma eficaz a produção em aquicultura (LAGLER et al. 1977; WANG & XIA, 2002) por meio do cruzamento entre espécies e entre gêneros obtendo, com isso, maior rusticidade, precocidade, produtividade e melhor adaptação ao cultivo, características de grande importância para a piscicultura (PINHEIRO et al. 1991; SILVA et al., 2000 e BOTERO et al. 2004). A tambatinga (C. macropomum ♀ x P. brachypomum ♂) possui rastros branquiais mais desenvolvidos que a pirapitinga, possibilitando maior

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