Desde Que Os Sovi Ticos Colocaram O Sputnik Em Rbita Em 1957 Come Ou Um Processo De Acumula O De Detritos Em Rbita

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Desde que os Soviéticos colocaram o Sputnik em órbita em 1957 começou um processo de acumulação de detritos em órbita, de antigos satélites a porcas e parafusos as posições orbitais terrestres estão cada vez mais obstruídas. Em Fevereiro de 2011, de acordo com o Sydney Morning Herald, estavam presentes mais de 10 milhões de pequenos detritos feitos pelo homem em órbita, tornando-se claro que estamos perante os primeiros sintomas do Síndrome de Kessler.
O Síndrome Kessler é nada mais do que um efeito de dominó: a órbita baixa da Terra estando tão cheia de satélites artificiais, e outro lixo, torna inevitável a ocorrência de colisões, colisões essas que por sua vez vão gerar ainda mais detritos que acabam por causar ainda mais colisões… este efeito dominó poderia dificultar a colocação de novos satélites em órbita e todo o tipo de operações que precisem de uma posição orbital.

É possível seguir os pedaços de maior dimensão de lixo espacial, e por vezes evitá-los. A Estação Espacial Internacional (ISS) pode alterar a órbita de modo a evitar uma rota de colisão com os detritos… mas os pedaços de menor dimensão (que eventualmente acabam por sêr puxados pela gravidade da Terra e incinerados) são extremamente perigosas quando se deslocam a altas velocidades na órbita terrestre. De acordo com a revista Popular Mechanics, uma lasca de pintura em hiper velocidade é capaz de perfurar um buraco 0,025 centímetros em satélites Norte-Americanos.

Até 2030, graças ao referido Síndrome Kessler, os detritos espaçais vão triplicar tornando-se urgente a criação de planos contingência para lidar com os detritos em órbita. Várias nações apresentaram planos de limpeza, aqui estão cinco dessas ideias:

1. Darpa’s Phoenix Program: DARPA, uma agência do Departamento de Defesa dos Estados Unidos que desenvolve tecnologia para fins militares, desenvolveu planos para automatizar e robotizar satélites obsoletos e abandonados que se encontram em órbita.

O Programa Phoenix da DARPA

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